Abril, Mentiras Mil
Ora, eu sei, que a Páscoa e o Dia das Mentiras, nada têm em comum, mas houve um ano em que ficaram intrinsecamente ligados, e passo a explicar-vos porquê…
Estávamos nós um dia em casa da avó, à mesa para almoçar quando ela nos serve um magnífico assado. O cheiro era maravilhoso.
- Avózinhaaaaaaaaaaaaaa? Que ave é esta que estamos a comer? – Pergunta o Jaime…
- Isso não é uma ave… - Responde ela.
- Tu é que és uma ave rara! – Tumba! Espetei-lhe logo eu. E alguns dos restantes netos riram-se às despregadas. É que a avó gostava de pregar na parede os netos que se portavam mal. E o Euclínio e o Berto ao rirem, despregaram-se e caíram no caldeirão da sopa a ferver e ficaram a fazer companhia ao João Ratão.
- É coelho… - Responde a avó enjoada. – Por isso, fiquem já a saber que a Páscoa acabou…
- Acabou? – Perguntamos todos
- Sim… Esse gajo, o Coelho da Páscoa, foi a única coisa que me apareceu aqui com ar apetitoso para o almoço, e eu dei-lhe logo uma traulitada com o Tommy Lee e cozinhei-o sem pensar mais no assunto…
- Não acredito que tenha feito isso avozinha… - Diz o Jaime incrédulo.
- Sim, ele nunca podia ter ficado assim tão saboroso. Era velho e duro... – Completo eu…
- Ai Não? Quando comeram o Pai Natal há dois anos também não acreditavam que eu tivesse conseguido eliminar a gordura, e no entanto ficou apetitozérrimo com o recheio que lhe enfiei, e lindo com a maçã na boca…
E perguntam-se vocês onde está a mentira… Pois bem, eu explico. Não foi há dois anos que comemos o Pai Natal. Há dois anos comemos o Rudolph quando ele passou por cá a perguntar se o tínhamos visto…
Ha, ha, ha, ha. Pensavam que eu estava a falar a sério? Mentirinha de 1º de Abril… Nós nunca comemos ninguém… excepto… se tivermos fome, já dizia a avozinha.
Estávamos nós um dia em casa da avó, à mesa para almoçar quando ela nos serve um magnífico assado. O cheiro era maravilhoso.
- Avózinhaaaaaaaaaaaaaa? Que ave é esta que estamos a comer? – Pergunta o Jaime…
- Isso não é uma ave… - Responde ela.
- Tu é que és uma ave rara! – Tumba! Espetei-lhe logo eu. E alguns dos restantes netos riram-se às despregadas. É que a avó gostava de pregar na parede os netos que se portavam mal. E o Euclínio e o Berto ao rirem, despregaram-se e caíram no caldeirão da sopa a ferver e ficaram a fazer companhia ao João Ratão.
- É coelho… - Responde a avó enjoada. – Por isso, fiquem já a saber que a Páscoa acabou…
- Acabou? – Perguntamos todos
- Sim… Esse gajo, o Coelho da Páscoa, foi a única coisa que me apareceu aqui com ar apetitoso para o almoço, e eu dei-lhe logo uma traulitada com o Tommy Lee e cozinhei-o sem pensar mais no assunto…
- Não acredito que tenha feito isso avozinha… - Diz o Jaime incrédulo.
- Sim, ele nunca podia ter ficado assim tão saboroso. Era velho e duro... – Completo eu…
- Ai Não? Quando comeram o Pai Natal há dois anos também não acreditavam que eu tivesse conseguido eliminar a gordura, e no entanto ficou apetitozérrimo com o recheio que lhe enfiei, e lindo com a maçã na boca…
E perguntam-se vocês onde está a mentira… Pois bem, eu explico. Não foi há dois anos que comemos o Pai Natal. Há dois anos comemos o Rudolph quando ele passou por cá a perguntar se o tínhamos visto…
Ha, ha, ha, ha. Pensavam que eu estava a falar a sério? Mentirinha de 1º de Abril… Nós nunca comemos ninguém… excepto… se tivermos fome, já dizia a avozinha.
Paulo
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