Um ano, um mês, alguns dias, horas, minutos,segundos e outras unidades de tempoque não sei nomear, depois…
Alvíssaras! O mundo inteiro rejubila: Alvíssaras! Há montes e montes de motivos para festejar. Os cortejos saem à rua, os foguetes estoiram no ar. Há música e alegria – toda a gente a dançar.
No período de um ano, mais coisa menos coisa, nós, os netos, recorrendo às novas tecnologias e a algumas antiquadas, fomos os instrumentos da avozinha na disseminação dos seus sábios ensinamentos. Elucidamos pobres e ricos, gentes das mais variadas classes, das mais burrinhas às mais vivaças e como compensação vamos continuar. Continuaremos a ensinar segundo técnicas avançadas o movimento para um PAFF perfeito, a trajectória exacta para realizar 9.9 em 10 pontos possíveis no lançamento de objectos acutilantes e passíveis de causar danos irreversíveis num ser humano, etc., ou seja, já deu para notar que este será cada vez mais um ponto de paragem imprescindível na navegação neteniana (que é como quem diz “na net”), principalmente por dar a conhecer esse ser maravilhoso, chamado avozinha, nas suas mais fantásticas facetas.
Nós não podemos deixar de partilhar convosco aquelas magníficas tardes em que o sol começava a declinar vermelhinho no céu, e nos deitávamos a dormitar no chão, aconchegados contra cimento duro, aos seus pés, e ela carinhosamente, de tempos a tempos nos mandava cuspidelas nos ouvidos. Outras vezes divertia-se a cuspir nas pessoas lá em baixo. Acordávamos mal ela começava a puxar aquela especturação tipo comboio de mercadorias “arrrrrrrrrrrrr rrruuurrrrrr rrrrrrrrrrrrr gharrrrrrrrrr arrrrrrrrrrsg”, e depois lá lançava a gigantesca minhoca viscosa a flutuar até à cabeça do coitado e infeliz transeunte e depois ria-se, tipo um burro, com espasmos, batendo nas pernas, e por vezes com o cajado nas nossas cabeças, em movimentos completamente involuntários, e nós sorriamos babados, às vezes ainda com aquela langonha a escorrer das orelhas e dos olhos. A dada altura parava de rir, voltava-se para nós e perguntava: “querem que vos conte uma história?”, ao que nós respondíamos abanando convulsivamente a cabeça positivamente ao ponto de ficar com um torcicolos. Então ela começava as suas ternas histórias de embalar, daquelas que eu, o Jaime e o Filipe já vos habituamos.
Para terminar deixo um recado do Filipe que quer só dizer-vos que assim que consiga pronunciar o nome da filha (Carolina, vai-se chamar Carolina, e por fim ficou só Carolina) sem se engasgar, bem como enjoar de comer leite em pó à colherada, voltará a escrever para todos nós.
Quanto a boas notícias, sinceramente não há, mas posso adiantar que isto vai de certeza piorar, se o Berto começar a partilhar as suas memórias, tal como prometeu…
No período de um ano, mais coisa menos coisa, nós, os netos, recorrendo às novas tecnologias e a algumas antiquadas, fomos os instrumentos da avozinha na disseminação dos seus sábios ensinamentos. Elucidamos pobres e ricos, gentes das mais variadas classes, das mais burrinhas às mais vivaças e como compensação vamos continuar. Continuaremos a ensinar segundo técnicas avançadas o movimento para um PAFF perfeito, a trajectória exacta para realizar 9.9 em 10 pontos possíveis no lançamento de objectos acutilantes e passíveis de causar danos irreversíveis num ser humano, etc., ou seja, já deu para notar que este será cada vez mais um ponto de paragem imprescindível na navegação neteniana (que é como quem diz “na net”), principalmente por dar a conhecer esse ser maravilhoso, chamado avozinha, nas suas mais fantásticas facetas.
Nós não podemos deixar de partilhar convosco aquelas magníficas tardes em que o sol começava a declinar vermelhinho no céu, e nos deitávamos a dormitar no chão, aconchegados contra cimento duro, aos seus pés, e ela carinhosamente, de tempos a tempos nos mandava cuspidelas nos ouvidos. Outras vezes divertia-se a cuspir nas pessoas lá em baixo. Acordávamos mal ela começava a puxar aquela especturação tipo comboio de mercadorias “arrrrrrrrrrrrr rrruuurrrrrr rrrrrrrrrrrrr gharrrrrrrrrr arrrrrrrrrrsg”, e depois lá lançava a gigantesca minhoca viscosa a flutuar até à cabeça do coitado e infeliz transeunte e depois ria-se, tipo um burro, com espasmos, batendo nas pernas, e por vezes com o cajado nas nossas cabeças, em movimentos completamente involuntários, e nós sorriamos babados, às vezes ainda com aquela langonha a escorrer das orelhas e dos olhos. A dada altura parava de rir, voltava-se para nós e perguntava: “querem que vos conte uma história?”, ao que nós respondíamos abanando convulsivamente a cabeça positivamente ao ponto de ficar com um torcicolos. Então ela começava as suas ternas histórias de embalar, daquelas que eu, o Jaime e o Filipe já vos habituamos.
Para terminar deixo um recado do Filipe que quer só dizer-vos que assim que consiga pronunciar o nome da filha (Carolina, vai-se chamar Carolina, e por fim ficou só Carolina) sem se engasgar, bem como enjoar de comer leite em pó à colherada, voltará a escrever para todos nós.
Quanto a boas notícias, sinceramente não há, mas posso adiantar que isto vai de certeza piorar, se o Berto começar a partilhar as suas memórias, tal como prometeu…
Paulo