Deleite em casa da Pam
Estava eu ainda a sufocar com o fumo, quando dei conta que estava em casa da Pamela e que eu não era o Jaime. Fiquei confuso durante algum tempo, chegando a questionar-me se eu não seria o Filipe, mas ao coçar a cabeça, descobri que tinha cabelo e portanto podia ser quem fosse, mas de certeza não era nenhum dos carecas… Por fim, por mais estranho que parecesse tive que admitir: Eu era mesmo eu. Emocionado com a descoberta, deixei uma lágrima escorrer pelo meu rosto ao rever-me como um indivíduo com direitos e deveres para com a sociedade. Pus-me em sentido, com a mão no peito inchado e cantei o hino tal como os meus egrégios avós, honrando os heróis que nos haviam protegido dos espanhóis, expulsado os mouros e combatido os franceses. Homens como o Eusébio, o Figo, o Maradona (este não era português? Ah… ok, então esqueçam esse) e outros tantos de farfalhudos bigodes, como a Padeira de Aljubarrota, Inês de Castro, etc, e digam se não vos dá vontade de chorar, digo jurar, como eu jurei a mim mesmo dedicar a vida a tornar o mundo um lugar melhor… para mim… e como tal, nada como começar por aproveitar, pois já dizia a avozinha (e se não dizia, passei eu a dizer): o azar do Jaime é a sorte do Paulo…
Tinha então acabado de marchar contra os canhões quando a neblina se começa a dissipar, e eis que vejo por entre o espanto, assombro e consternação, o glorioso D. Sebastião… hã??? Sacudo as orelhas para desanuviar a atmosfera e… (AAAAAhhhhaleluia) m…ma…ma…ma…mas… Não era o Bastião! Era a Pamela, qual Lady Godiva montada no seu alazão branco, tal como veio ao mundo, m…ma…ma…ma…mas… maior, tão maior e tão perto de mim que me fartei de deleitar com tal visão, aliás, estava tão perto que me deleitei todo em cima dela…
Entretanto a avó chegou apressadíssima arrastando o Jaime pela orelha para corrigir o seu erro e foi obrigada a dar-lhe tanto com o Tommy Lee nos olhos para ele não ver, que o pôs a chorar, a mim não fez nada, pois como ela dizia muita vez: Não vale a pena chorar depois do leite derramado…
Tinha então acabado de marchar contra os canhões quando a neblina se começa a dissipar, e eis que vejo por entre o espanto, assombro e consternação, o glorioso D. Sebastião… hã??? Sacudo as orelhas para desanuviar a atmosfera e… (AAAAAhhhhaleluia) m…ma…ma…ma…mas… Não era o Bastião! Era a Pamela, qual Lady Godiva montada no seu alazão branco, tal como veio ao mundo, m…ma…ma…ma…mas… maior, tão maior e tão perto de mim que me fartei de deleitar com tal visão, aliás, estava tão perto que me deleitei todo em cima dela…
Entretanto a avó chegou apressadíssima arrastando o Jaime pela orelha para corrigir o seu erro e foi obrigada a dar-lhe tanto com o Tommy Lee nos olhos para ele não ver, que o pôs a chorar, a mim não fez nada, pois como ela dizia muita vez: Não vale a pena chorar depois do leite derramado…
Paulo