terça-feira, junho 28, 2005

Histórias de embalar

Certa noite, lembro como se fosse ainda hoje, a avozinha decidiu contar uma história que lhe aconteceu há muito, muito tempo numa aldeia muito, muito distante...
Aconchegou-me a mim e aos outros netos, o Paulo e Jaime, os três na sua cama. Lembro-me que o Jaime era o tipo de pessoa que sofria de incontinência crónica e urinava frequentemente na cama, mas até não me importava muito, pois fazia frio e aquele líquido amarelado até era bem-vindo pois aquecia ao ponto de fazer suar.
A avozinha sentou-se então no seu velho cadeirão feito de palha. Cadeirão esse, que balançava para a frente e para trás fazendo um lamento que mais parecia o grito de almas penadas. Muitas vezes adormecemos ao som de embalar do velho cadeirão! A figura imponente da avozinha sentada no seu cadeirão impunha respeito, ela parecia que se fundia com ele, pois a gordura gelatinosa que lhe era característica na época derretia-se alegremente por ele abaixo. Ela usava o seu longo bastão de apoio como alavanca para se baloiçar para a frente e para trás ao som do cadeirão: aaarghhh! Ouuuuouuuuo! Aaaaaaahhhhh! DOR, OH DOR! Gritava ele.
E ali estávamos nós, os três netinhos favoritos de olhos vidrados na nossa querida avozinha, éramos só nós, ela e o seu bastão, que usava na nossa cabeça quando começávamos a adormecer. Obviamente que o usa de forma gentil e cuidadosa, a avozinha quase nunca o usava com os pregos virados para baixo.
Estávamos então prestes a ouvir mais uma das histórias verdadeiras e únicas da avozinha. A sua voz melodiosa de dobradiça mal oleada começou então:
“Era uma vez há muito, muito tempo atrás nos tempos da minha juventude, quando os animais ainda falavam, estava eu nesta casinha a lavar o chão com as minhas cuecas...”
“Posso ir à casa de b…” Interrompe o Paulo e… PAFF! – Responde rapidamente o bastão da avó na cabeça dele, dizendo ainda PAF!! PAF!! PAF!! PAF!! - Para ter a certeza que não voltaria a interromper. “Mas avozinha tou com diarreia!” PAF!! PAF!! “Mas...” PAF!! “Não..” PAF!! “Ai…” PAF!! “Sim…” PAF!! “Não…” PAF!!
Parecia uma música rap. Ao fim de 20 minutos ele calou-se, não sei se das pauladas ou do cheiro nauseabundo da diarreia que entretanto se tinha espalhada pelos lençóis e misturado com a urina do Jaime provocando uma toxina letal e corrosiva que foi gradualmente derretendo o colchão e o meu próprio pé. Fazia-me lembrar os deliciosos sumos de limão que a avozinha sempre nos preparou com os limões que ela usava para limpar as colheres.
“Como estava a dizer, eu trabalhava muito para a minha madrasta e para as minhas 3 irmãs e também para aqueles simpáticos sete anões aaahhh…” Suspirou, “os sete anões…”.
Cada vez que a avozinha falava naqueles malditos anões ela fixava estranhamente o infinito, batia os maxilares uns nos outros parecendo castanholas. Não sei como fazia tanto barulho, afinal não tinha dentes. Meia hora depois regressou daquele estranho transe quase extático, e continuou:
“…quando ouvi vindo do alto do sótão três leves pancadinhas que abanaram as estruturas da casa: BOOM BOOM BOOM!! Levantei-me agilmente e digo agilmente pois já tinha sido operada ao meu joelho. Puseram-me um joelho clonado de uma ovelha, que até funcionava muito bem. E fui ver o que se passava. Levantei devagarinho a portinhola e espreitei com o meu olho bom.
Uma senhora linda de fato de banho vermelho com uma tatuagem a dizer Tommy Lee Beat-Me! Esperava por mim sentada no meu velho baú que continha todas as minhas posses: um dedal, uma caderneta de cromos do He-Man e o meu fato de Bat…, a Spank-Girl super-heroína! Falo-vos disso noutro dia.
Entrei no sótão de bastão em punho (sim, aquele lindo bastão já a acompanhava) e perguntei: Quem és tu? O que fazes aqui? Calma, respondeu a jovem, eu sou a tua Fada Madrinha.
Desconfiada, porque gostava daquele fato de banho vermelho, e como o meu bastão se chama Tommy Lee, dei-lhe com ele na cabeça. PAF!! PAF!! PAF!! PAF!! PAF!! PAF!! PAF!! PAF!! PAF!! e PAF!! Calma, calma, eu sou a tua Fada PAF!! Madrinha. Olha para o meu cartão de sócia. O cartão dizia Pamela Anderson: Playmate, nadadora salvadora e fada madrinha em part-time.
Acreditei imediatamente nela. Desculpa Fada Madrinha! Desculpa, não passo de uma miserável lavadora-de-chão-heroina-em-part-time-fumadora-de-hahatchim.
Não faz mal minha querida, respondeu ela. Venho realizar-te três desejos. Diz-me o que queres.
Então eu pensei, pensei e pensei e lembrei-me do que mais queria:
O meu primeiro desejo é casar-me com o meu amado, o homem-ovo, o meu querido Riqegg Lesias.
E assim foi, ela casou-se com o Riqegg Lesias, o homem-ovo. Foram muito felizes até ao dia em que tinha muita fome e rachou-o com o bastão Tommy Lee para fazer uma deliciosa omoleta. A avozinha nunca sabe se é delicioso ou não pois certo dia ao abrir uma garrafa de vinho com a boca, ficou com a rolha presa a apodrecer lentamente na cavidade bocal. Por isso tudo lhe sabe a cortiça.
O meu segundo desejo é: quero que os meus dois joelhos fiquem bons. De imediato ficou com ambos os joelhos clonados de ovelha.
O meu terceiro dejes...
“Avozinha, tenho fome!” – Interrompeu o Jaime, e PAF!! Comeu logo!!
O meu terceiro desejo é...é......... e nunca mais se decidiu.
A Pamela esperou sentada durante muitos anos em cima do velho baú no sótão da avozinha, até que a avozinha se mudou, e ela alugou o apartamento do lado, onde ainda espera que a avozinha se decida.
Assim são as velhas histórias da avozinha. Alegres ou não, mas sempre genuínas. Quando ela acabou, todos estávamos a lutar contra o sono porque o Tommy Lee estava eternamente vigilante, mesmo com o cheiro nauseabundo que se espalhava debaixo da cama. A avozinha levantou-se do cadeirão, béééééé, fizeram os joelhos, aproximou-se de cada um de nós e com o seu hálito mortal, envolvido por moscas e aquela famosa sandes de atum de 1815, beijou-nos carinhosamente os galos da testa e deixou-nos adormecer em paz.

O moral da história é que fada que é fada dá e não pede nada… ou qualquer coisa do género
Filipe

quinta-feira, junho 23, 2005

Internet vs Mensagens

da porta da casa de banho…

Quando falamos com a avozinha acerca do blog há dois anos ela mostrou-se de início um pouco resistente à ideia, e os seus argumentos na altura não foram fáceis de refutar.
Ela ouviu com atenção a nossa ideia, e depois, por entre a tosse convulsa começa ela calmamente no seu sábio tom de James Earl Jones:
Meus meninos, temos de admirar os Americanos. São um povo muito evoluído, sempre um passo á frente da cabeça, mas também, essa é fácil de transportar. Até as galinhas o fazem, mas as galinhas ao menos servem para fazer um bom arrozinho. Mmmhhh… está-se-me a dar uma fome!
Nisto a sombra da Avozinha deixa de ser visível aos nossos olhos destreinados, tão cheios de fumo carbónico causados pelo lento queimar dos móveis ao serem consumidos pelas chamas da “lareira”.
Nem segundos passam e eis que surge do nada a sombra, a mesma que nos sossega os corações, sentando-se com a avozinha, no seu peculiar divã, composto por quatro paus e um pano a segurar.
Por entre os murmúrios, percebemos algo parecido com: ”…jantar já cá canta, ou melhor, agora é que não canta mais!”
Hmmm onde é que eu ía? há, já sei, estava a falar da evolução dos americanos. São tão evoluídos que tiveram a inteligência de separar as suas Américas. Assim é mais fácil a orientação, ou para cima ou para baixo.
Mas vejam lá, não percebo a ideia de utilizar essa coisa da “internet”, para mandar mensagens uns aos outros!!!
Sinceramente, dá-me vontade de lhes chamar nomes. Asdrúbal, Ezequiel, Petúnio, Sebastião (este fez-me lembrar um pessoa famosa, que se perdeu, acho que as luzes do nevoeiro tinham fundido – mas isso fica para outra história).
Já não existe a proximidade, aquele aperto que faz escrever palavras sem sentido, o cheirinho a horta acabada de estrumar, aquele incómodo de alguém estar ao lado e soltar um sonsinho “à carro de polícia”.
Ainda não percebo o sucesso de tal coisa. Nós aqui, neste cantinho do planeta é que estamos bem, qual “internet" qual quê. Não há nada como as famosas mensagens das casas de banho. Isso sim é arte, isso sim é comunicação verdadeira! Roam-se de inveja.
Aí é que se vê o amor pelas pessoas. Não há nada como aquelas mensagens de correspondência entre homem e mulher, entre homem e homem. De vez em quando até com os animais falam, querido para aqui e para acolá, que amoroso. Isso sim é sinceridade.
Até existe prestação de serviços e tudo. Qual centro de emprego qual quê! Pessoas a oferecerem-se para malhar o milho com porrada, naifadas nos tomates, murros nas tronchas. Agricultura! Coisas dessas são o que interessa ao povo!
Decorações variadas, ao gosto de cada um. Aquilo a que eles agora querem chamar de mensagens personalizadas, sendo a única verdade é que o castanho combina com muita coisa, até com azulejos. Deve dar um trabalho dos diabos, pintar tudo assim. Mas também se virmos bem, é uso de material de fácil decomposição. O fim do gel é o início das permanentes!!!
Ai que saudades dos tempos das estações de comboio. Aí é que era serviço de primeira classe. O banco da casa de banho já estava quentinho e forradinho, água nunca faltava na sanita. Pelo menos no chão havia muita. É verdade que era um bocado amarela, mas toda a tecnologia tem o seu custo.
Já estava tudo previsto. Imaginem só que até existia a escrita inteligente. Um ditava e o outro escrevia. A única desvantagem era o espaço, ficava-se um pouco apertado. Se bem que poderia dar asas para outras mensagens mais corporais!
Tínhamos sempre ligação, nem que ficasse a boiar por alguns tempos, alguém perto ou a quilómetros de distância sempre recebia a mensagem. Infalível!
Como podem ver, as tecnologias da nossa terrinha, que podem não ser de ponta, funcionam, e se vocês querem espalhar a minha sabedoria talvez devessem utilizá-las, afinal casas de banho há em todo o lado e não é necessária linha telefónica nem computador para se aceder.


No fundo é como dizia a avozinha: Seguide os pássaros reais pela sua sombra até chegardes a caminho seguro. Ou seja, quanto mais pequena a sombra mais alto o pássaro e já sabem que a ave que voa mais alto é a que mais gente suja.
Jaime

sexta-feira, junho 17, 2005

Falemos um pouco sobre a avozinha...

Estava aqui a indagar sobre qual o primeiro tema a escolher para expor aqui no blog, por entre a míriade de conhecimentos adquiridos ao longo de todos estes anos pela convivência com a minha avozinha, quando me dei conta que o melhor mesmo era para dar-vos a conhecê-la.
Comecei a pensar nela e deu-me logo a volta ao estômago, só de me lembrar de um desses saudosos dias sentado à lareira com ela, se bem que ela não tinha mesmo uma lareira. Ela limitava-se a acender uma fogueira no meio da sala e abria as janelas do seu apartamento no quinto andar, e assim todos os netinhos se podiam sentar em redor da mesma, o que no caso de uma lareira real é impraticável.
Uma altura até lhe cheguei a perguntar se aquilo não era perigoso, quando vi o pé do Filipe a arder, e o fogo a alastrar para os cortinados, ao que ela me respondeu calmamente na sua voz fanhosa e meia cuspida, pois não tinha dentes, que perigoso era saltar à corda descalço em cima de cacos de vidro num chão borrifado com álcool, para quem não tivesse uma técnica suficientemente desenvolvida. Com tal argumento, decidi calar-me, inspirar aquele cheiro rançoso das tábuas do soalho a arder, enquanto ela batia com a vassoura de palha ora no pé do Filipe, ora no cortinado, para apagar as chamas, e esperar por uma história qualquer onde ela continuaria a demonstrar-nos todo o seu saber milenar, se bem que ela na altura tinha apenas setenta anos.
Nesse mesmo dia ela surpreendeu-nos a todos com algo que jamais me esquecerei até hoje, embora agora não esteja a ver bem o que foi.
Ela falava sobre qualquer assunto sem qualquer pudor ou embaraço e expunha perante aquele esfaimado grupo de crianças (sim ela nunca nos dava de comer durante o tempo que passávamos em casa dela, e reparem que chegamos a ficar com ela semanas inteiras), com os olhos a brilhar, esperando no lugar de um qualquer pedaço de broa bolorenta e dura, mais uma pérola do seu vasto conhecimento sobre o mundo e todas as coisas à sua face, bem como no seu interior e até mesmo, reparem, do infindável universo, que ela um dia nos explicou ficar apenas a dois quarteirões do seu apartamento.
Num outro dia, para nos espantar, enaltecer e mesmo deixar enrubescidos e alguns mesmo entumecidos (o Miguel e o Patrício) decidiu falar de algo cujo conteúdo era considerado adulto e por conseguinte inadequado a crianças de tão tenra idade.
Começou como sempre, entreabriu os seus lábios encarquilhados e cheios de herpes e perguntou:
Algum de vocês sabe, qual a importância da forma de reprodução das formigas do Kilimanjaro para o desenvolvimento da economia dos Cárpatos?
Quando acabei de ouvir tal questão foi como se o mundo se tivesse abatido sobre mim, e lembrei-me da altura em que eu quis ver esse programa na televisão e a minha mãe me pôs de castigo a ver os teletubies todos os dias durante um ano, e saiu logo de seguida de casa a correr para a igreja a chorar e acabou atropelada porque não conseguiu ver a bicicleta do Ti Manel que se aproximava a grande velocidade. Tudo ficou bem, apesar do meu pai ainda estar a pagar até hoje o concerto do muro onde eles e a bicicleta acabaram por chocar.
Mas a minha avozinha não, não se fez rogada pois achava que nós devíamos conhecer esses assuntos que nos preparariam para uma vida futura com todos os predicados necessários.
A minha avó era uma mistura de pescador com monge tibetano, pois na maioria das vezes não percebíamos bem o que ela queria dizer com algumas coisas, tal a sabedoria imbuída no seu discurso, bem como a voz grossa do catarro provocado pelos imensos charutos e Kentucks que fumava, já para não falar do tabaco que mascava incessantemente com as suas gengivas esverdeadas, e também por causa do mau cheiro e da calvice de que começava a padecer.
Ela falava inglês e outras línguas também, pelo menos, era o que nos parecia ouvir, quando a língua meia roxa, meia azul aparecia fora da boca e ficava pendurada num canto a pingar baba, e o cuspe voava até à cara dos netos no lado oposto da fogueira e ás vezes mesmo aos que estavam ao lado, e que os mais novos não conseguiam decifrar, mas que para os mais crescidos como eu já faziam todo o sentido, como sendo coisas importantes tipo: “May the force be with you”, ou “The Philadelphia experience was successfull”, “Einstein was an asshole”, “Marie Curie est trés jolie”, e podia quase dizer que a ouvi falar alemão, se quando o fez, ela não tivesse uma batata quente na boca, o que me impede de afirmá-lo, embora “achtung” e “scheisser” me parecessem claramente audíveis no seu pomposo discurso. Mas enganam-se aqueles que pensam que ela nos traduzia tais frases, mais uma vez a sua astúcia se sobrepunha, enquanto revirava aqueles olhos vesgos e vidrados como quem diz: “quem percebeu, percebeu, quem não percebeu que descubra por si.” E era assim o caminho para a sabedoria segundo a avó.
Aprendi com ela os malefícios do álcool quando nos demonstrou pessoalmente que beber um garrafão de tinto “de penálti” podia deixar-nos completamente inconscientes. E assim, uma vez mais, sem qualquer vergonha ou pudor, após o último gole ficou ali estendida de pernas abertas no meio do chão a verem-se os culotes. Eu sei que ela estava a fingir para impressionar os mais novos, mas ninguém fingia tão bem como ela, pois conseguiu ficar assim imóvel um dia inteiro sem se esquecer depois de falsear uma tremenda ressaca e a perda de memória do sucedido. Deviam ter visto: simplesmente fantástico! Nem a Meryl Streep o faria tão bem sem efeitos especiais de Hollywood.
Mas isto é a parte da diversão, “jogos com as crianças” como ela explicava alegremente aos nossos pais quando estes nos iam buscar a sua casa.
A parte do conhecimento era bem mais interessante, como a vez em que ela nos explicou a verdade por trás de assuntos como a teoria da relatividade, mecânica quântica, extra-terrestres, preconizando até a existência da série o sexo e a cidade, bem como inspirou outros primos nossos na criação de filmes baseados em histórias verídicas como o Mátrix e As Pontes de Madison County, entre muitos outros.
Bons tempos, é verdade…
Não tínhamos televisão nem dinheiro para ir ao cinema ou comprar livros de BD, nem sequer sonhar com jogos de computador, mas tínhamos a avó, que apesar de não ter dentes, só dizia coisas importantes.
Para não vos maçar, vou terminar por aqui esta apresentação que serviu apenas para ficarem com a ideia (vaga, é verdade) do esplendor desta maravilhosa criatura.
Mais pormenores serão acrescentados ao longo do tempo, quer por mim quer pelos seus outros netos que se juntaram a mim na criação deste blog em sua memória, pois ela infelizmente, já não se encontra entre nós…
Partiu o ano passado no expresso para visitar uns parentes afastados, muito afastados mesmo, penso que na galáxia de Andrómeda ou Cassiopeia, mas mesmo assim vai enviando uns emails e já a cheguei a encontrar on-line num chat onde ainda trocamos umas impressões sobre os conteúdos que podem ser aqui publicados, ou sejam, os que não a afectem pessoalmente, coisas tipo onde ficam as minas de Salomão e a identidade secreta do Batman.
Paulo
Para já deixo-vos, e como costumava dizer a avozinha e como me lembra o Jaime: "que a força vos guie, ou alguém vos empurre, para temos a certeza que caem..."

quarta-feira, junho 15, 2005

O Porquê do Blog...

As pessoas podem perguntar-se porque existe isto e aquilo, e até quem sabe porque é que isto é assim e aquilo é talvez assado, frito ou torrado.
Ora bem, mesmo correndo o risco de desfazer mitos ou enganos de infância decidimos aqui responder a muitas das questões existenciais do género porque é que o boi corre para trás quando a vaca está a pastar num passeio de cimento num qualquer bairro degradado, completamente dominado por extraterrestres luminosos com antenas lustrosas, ou até mesmo elucidar-vos acerca do que é que raio é aquela coisa do Gato do Schrodinger, que vos posso adiantar desde já que não era mesmo um gato, mas isso, poderão confirmar pelas provas apresentadas num post futuro e ver com os vossos próprios olhos, ou se preferirem com os de outros…
Para terminar esta apresentação, queremos apenas salientar que tudo o que aqui é publicado é a mais pura das verdades, sem censuras, ou cedências a pressões de poderes superiores ou inferiores, mas sim com o apoio dessa grandiosa e sapiente personalidade que é a avozinha que tudo sabe e finalmente tudo revela.
Fiquem atentos porque "eles andem por aí..."
Paulo, Jaime & Filipe