Martelo
Parece que as férias tinham acabado. Lá estávamos nós, outra vez, a chatear a avó para comprar os livros novos, lancheiras novas, cadernos novos, … enfim, todas aquelas coisas que fazem a mochila pesar por ai uns 50 almudes. Digamos que tirávamos sempre partido das más situações, pois a gente divertia-se a ver qual de nós aguentava mais tempo com a mochila nas costas, até ouvir o tal CRACK. Confesso desde já que era assim um bocadito para o doloroso, incomodo até. Tipo uma pontadita nas costas. Nada que a avó não ajeitasse.
- Vó, vó, … o Paulo perdeu outra vez.
- Prontos…, calma…, eu vou já meninos. Ao vermos aproximar tal sombra imponente, sendo segurada pela mão da avó, já nos tremia os joelhos. E ainda por cima não era connosco, desta vez. Para nosso descanso, vimos que para variar não era o Tommy Lee, Ufa, pensávamos nós. Mas em vez disso a avó segurava um daqueles martelos mágicos que tanto tinha chateado um tal de Thora para lhe arranjar um. Foi um bocado difícil de convencê-lo a dar o martelo à avó, mas ela lá lhe deu volta.
- “Vais provar aqui da receita da avó e vais ver como te convenço.”.
- “Pelos Deuses! Isto é bem melhor que o nosso néctar. Anda, vamos. Vou-te então dar o meu martelo”. Lá foram então fazer o ritual da passagem do martelo. “Passo para as tuas mãos o Mijounele. É preciso ter um espírito agraciado pelos Deuses para o poderes manejar.”
E puf… quão misteriosamente aparecera assim sumira em pleno ar. Eis que voltava a avó com o seu novo brinquedo.
- “Então avó?, o Thora já foi?”
- “Parece que sim, sumiu-se. Ele disse que podia ficar com o dele que depois mandava fazer outro. Dá pelo nome de Mijounele.”
Ficamos todos a rirmo-nos e a olhar uns para os outros devido ao nome tão caricato de tal objecto. Mas a avó lá explicou o que lhe havia sido dito, e a partir daí tudo fazia muito mais sentido.
A avó, entretanto, aproximava-se cada vez mais do Paulo com o Mijounele.
- Oh avó, o que é que vai fazer com o martelo? Perguntou o Paulo, já todo cagado de medo pois a urina tinha acabado.
- Não tenhas medo…, vai correr tudo bem. É remédio caseiro. Deita-te aí com as costas viradas para cima.A avó ergue o martelo no ar, diz umas palavras esquisitas, e ZAAASSS. Em cheio nas costas do Paulo. Nesse mesmo momento, trovões encheram o céu. Havia luz por todo o lado e o martelo brilhava como se consumido por algo. O Paulo lá se consegue levantar com umas lagrimazitas nos olhos, pronto para mais uma brincadeira.
- Vó, vó, … o Paulo perdeu outra vez.
- Prontos…, calma…, eu vou já meninos. Ao vermos aproximar tal sombra imponente, sendo segurada pela mão da avó, já nos tremia os joelhos. E ainda por cima não era connosco, desta vez. Para nosso descanso, vimos que para variar não era o Tommy Lee, Ufa, pensávamos nós. Mas em vez disso a avó segurava um daqueles martelos mágicos que tanto tinha chateado um tal de Thora para lhe arranjar um. Foi um bocado difícil de convencê-lo a dar o martelo à avó, mas ela lá lhe deu volta.
- “Vais provar aqui da receita da avó e vais ver como te convenço.”.
- “Pelos Deuses! Isto é bem melhor que o nosso néctar. Anda, vamos. Vou-te então dar o meu martelo”. Lá foram então fazer o ritual da passagem do martelo. “Passo para as tuas mãos o Mijounele. É preciso ter um espírito agraciado pelos Deuses para o poderes manejar.”
E puf… quão misteriosamente aparecera assim sumira em pleno ar. Eis que voltava a avó com o seu novo brinquedo.
- “Então avó?, o Thora já foi?”
- “Parece que sim, sumiu-se. Ele disse que podia ficar com o dele que depois mandava fazer outro. Dá pelo nome de Mijounele.”
Ficamos todos a rirmo-nos e a olhar uns para os outros devido ao nome tão caricato de tal objecto. Mas a avó lá explicou o que lhe havia sido dito, e a partir daí tudo fazia muito mais sentido.
A avó, entretanto, aproximava-se cada vez mais do Paulo com o Mijounele.
- Oh avó, o que é que vai fazer com o martelo? Perguntou o Paulo, já todo cagado de medo pois a urina tinha acabado.
- Não tenhas medo…, vai correr tudo bem. É remédio caseiro. Deita-te aí com as costas viradas para cima.A avó ergue o martelo no ar, diz umas palavras esquisitas, e ZAAASSS. Em cheio nas costas do Paulo. Nesse mesmo momento, trovões encheram o céu. Havia luz por todo o lado e o martelo brilhava como se consumido por algo. O Paulo lá se consegue levantar com umas lagrimazitas nos olhos, pronto para mais uma brincadeira.
Jaime
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